Roraima marcou presença na 16ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), em julho deste ano. Veja um pouco de como foi a nossa participação no principal evento internacional dedicado à literatura no Brasil.
Yano-a
![]() |
Yanomami. 2018. Foto: Claudia Andujar. Fonte: Itaú Cultural |
A exposição Yano-a reuniu fotografias de Claudia Andujar, fotógrafa e ativista suíça, naturalizada brasileira, com longo envolvimento com a Amazônia brasileira e o povo indígena Yanomami.
No mundo Yanomami, Yano-a é o lar de grandes famílias. É também o local das festividades, da cura xamânica, da confraternização entre as comunidades e onde as famílias vivem e criam crianças que crescem e aprendem a viver.
Claudia Andujar é uma das fundadoras da Comissão pela Criação do Parque Yanomami. Foi fotojornalista da revista Realidade e realizou importantes ensaios fotográficos na companhia dessas populações. Trabalhos seus integram acervos de importantes museus, como o MoMA, em Nova York.
Yanomami para sempre!
A mesa 'Yanomami para sempre!' teve a participação da fotógrafa Claudia Andujar, do líder Davi Kopenawa Yanomami e do missionário Carlo Zacquini. Davi Kopenawa é um dos autores do livro A queda do céu.
Literatura em Roraima
Autor de ‘Urihi: nossa terra, nossa floresta’, o poeta Devair Fiorotti participou da atividade ‘Conversa sobre a Literatura produzida em Roraima’.
O livro Urihi reúne poemas que retratam a história real de um yanomami voltando para sua casa, "que já não existe", após ser abandonado por um garimpeiro para quem teria trabalhado como escravo no garimpo.
Teatro do Oprimido
![]() |
Bárbara Santos e Francisco Alves Gomes. Foto: Kazuá. |
Autor do livro de contos ‘Fotografias desmemoriadas de mim, de ti, de outrem’ e de três livros de poemas, Francisco Alves Gomes mediou uma mesa sobre a estética do Teatro do Oprimido.
O debate contou ainda com a presença da atriz, socióloga e curinga do Teatro do Oprimido Bárbara Santos. Criado por Augusto Boal, o termo Curinga define a função de facilitador e especialista em Teatro do Oprimido.
Além de escritor, Francisco Alves Gomes é mestre e doutorando em Literatura, pela UNB. Seu objeto de pesquisa no mestrado e no doutorado é a produção de Hilda Hilst para o teatro, homenageada da Flip deste ano.
O debate contou ainda com a presença da atriz, socióloga e curinga do Teatro do Oprimido Bárbara Santos. Criado por Augusto Boal, o termo Curinga define a função de facilitador e especialista em Teatro do Oprimido.
Além de escritor, Francisco Alves Gomes é mestre e doutorando em Literatura, pela UNB. Seu objeto de pesquisa no mestrado e no doutorado é a produção de Hilda Hilst para o teatro, homenageada da Flip deste ano.
Vídeo de Francisco Alves Gomes sobre a Flip 2018
Poema de Hilda Hilst, interpretado por Francisco Alves Gomes
Leia também
A literatura de Roraima tá bem na fita!Literatura de Roraima é destaque em mapeamento da produção independente brasileira
A diáspora da literatura de Roraima
Órfãos de Haximu e os órfãos de literatura sobre o povo Yanomami
Do lado de cá também tem gente que sabe fazer literatura, Roraima está bem representado.
ResponderExcluirCom certeza
Excluir