Dois nomes são mais facilmente lembrados quando se fala em
literatura para crianças produzida em Roraima: Aléxia Linke e Cristino
Wapichana. No post de hoje, vamos falar deles dois, sim, e também de outros escritores que são protagonistas quando se trata de encantar a garotada com incríveis
histórias e versos.
Aléxia Linke
Arquiteta e contadora de
histórias, por muito tempo, foi a única escritora de livros para crianças em
atividade em Roraima. Hoje, mora em Minas Gerais, sua terra natal. Enquanto
esteve por aqui, escreveu as obras: O Arco-Íris Coloriu (1999), sua primeira
obra; Ciranda dos Contos (2001); A Flor do Tepui (2004), que descreve o Monte
Roraima; Turma do Lavrado (2005); Tangolomango da Massa (2005); Um e Outro (2007);
e Tudo ao seu tempo - Catavento de Histórias (2010).
Cristino Wapichana
Natural de Boa Vista, Cristino Wapichana mora atualmente em
São Paulo. É autor dos livros: A Onça e o Fogo (2009, Manole), Sapatos Trocados
(2014, Paulinas), A Oncinha Lili (2014, Edebe) e A Boca da Noite (2016, Zit).
Sua mais importante e premiada obra é A Boca da Noite, menção
honrosa em 2014 no Concurso Tamoios de Textos de Escritores Indígenas, da
Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ); melhor livro para
crianças em 2017, prêmio também concedido pela FNLIJ; e terceiro lugar na
categoria melhor livro infantil do 59ª Prêmio Jabuti, o mais importante da
literatura brasileira.
Além disso tudo, recentemente foi o único brasileiro entre os dez melhores livros infantis de 2017 do prêmio Peter Pan, da Suécia. A Boca da Noite também ganhou versões em sueco e
dinamarquês.
Os mais crescidos provavelmente se lembram da coleção Ajuri
(1987), um clássico da literatura roraimense, formado por seis livros publicados
pelo MEC que contam lendas de Roraima: O Ajuri; Pedra Pintada; Macunaima;
Cruviana; Tupã-Quem e Canaimé.
Os livros foram escritos por Cecy Brasil, também
autora do livro História, Lendas e Mitos de Roraima (1997), escrito em português,
espanhol e inglês.
Também se aventuraram pela produção literária voltada às crianças Aimberê Freitas, Eliakin Rufino, Zezé Maku, José Vilela, Clotilho Filgueiras e Airton Vieira.
O poeta de água doce, Eliakin
Rufino, tem três publicações para os curumins e cunhatãs: Escola de Poesia
(1990), Brincadeira (1991) e Cavalo Selvagem (2016), todos livros de poemas. Este
último é uma versão infantojuvenil do poema de mesmo nome, tombado como patrimônio
cultural de Roraima.
Airton Vieira é
autor de Coisinha Assim: um Livro sobre Coisinhas, Bichinhos e Pessoinhas (2005)
e Clotilho Filgueiras, de Daniel Sapeca e o Diamante Azul do Tepequém (2012). Os livros de poemas Coisinha Assim
e Cavalo Selvagem foram publicados por meio da Lei Estadual de Incentivo à
Cultura.
Para ler resenhas de livros infantojuvenis de Roraima, acesse:
Olá, bom dia! Sou professora do Colégio de aplicação e estou planejando um projeto com autores locais. Gostaria de ter acesso a algumas dessas obras. Se você puder entrar em contato, meu e-mail é jamileross@gmail.com
ResponderExcluirOlá, Gostaria muito de saber onde encontrar as obras de Cecy da coleção ajuri em ambas as línguas inglês e português. Por gentileza enviar para missfagundes@gmail.com
ResponderExcluirolá. gostaria de ter acesso as obras para publico infantil. railenemoura@hotmail.com
ResponderExcluirParabéns pela iniciativa.Obg por citar minhas obras.A Coleção Ajuri, ganhou tbm prêmio internacional, em Paris, como literatura desportiva.Primeiro lugar, prêmio "LANCELOT".1987.Foi então o primeiro prêmio internacional de Roraima.Estou me programando para nova edição.
ResponderExcluirObrigado pelo comentário, pela informação e por sua contribuição à literatura de Roraima
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