Bem, eu já tinha falado um pouco sobre o processo de criação do conto ‘Teu Futuro Te Condena’ (para ler o post, clique aqui). Agora, resolvi publicar informações extras sobre a história. Se, além de matar a curiosidade de alguns, este despretensioso texto ajudar autores iniciantes a pensarem em como criar boas narrativas, seria uma ótima.
O conto foi selecionado para publicação na Antologia Sombria, organizada pelo best-seller do terror brasileiro André Vianco e publicada pela Vivendo de Inventar, em parceria com a editora Empíreo. O livro reúne contos de temática sombria de vários autores brasileiros.
A narrativa é feita em segunda pessoa do singular (tu) e no futuro do presente (serás). Talvez o único texto literário no mundo assim. Aliás, foi a partir dessas características que comecei a criar o conto. Falo mais sobre isso no post O nascimento de um conto ou como pari ‘Teu Futuro te Condena’, já citado acima.
Ao contrário da maioria das narrativas policiais, neste conto, em vez de desvendar quem é o assassino, um dos grandes mistérios da história é a identidade do morto. E o final é surpreendente! Você acredita que só muito tempo depois me dei conta disso?! E olha que eu já tinha pensado em escrever uma história de suspense em que só se descobriria quem é o morto no desfecho. Quem diria? Fiz isso sem querer!
O conto é uma profecia dentro de outra profecia. Difícil entender, né? Talvez um exemplo ajude. Assim começa a história: “— Serás um assassino — dir-te-ei, recém-nascido, quando teus pais te trouxerem até mim.” Ou seja, a narradora começa o texto anunciando que fará uma profecia. No momento em que ela narra, a profecia ainda não foi feita. Que doido, hein?
Como consequência da curiosidade anterior, nada na história aconteceu ainda. Tudo é futuro, inclusive a profecia que a mulher anuncia que fará e que desencadeia toda a história. Ficção é uma coisa fascinante, não?
O conto é uma profecia dentro de outra profecia. Difícil entender, né? Talvez um exemplo ajude. Assim começa a história: “— Serás um assassino — dir-te-ei, recém-nascido, quando teus pais te trouxerem até mim.” Ou seja, a narradora começa o texto anunciando que fará uma profecia. No momento em que ela narra, a profecia ainda não foi feita. Que doido, hein?
Como consequência da curiosidade anterior, nada na história aconteceu ainda. Tudo é futuro, inclusive a profecia que a mulher anuncia que fará e que desencadeia toda a história. Ficção é uma coisa fascinante, não?
Bem, diga nos comentários o que achou deste texto e do conto.
Até!
Para ler sobre o processo de criação da história, clique aqui.
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