quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

ParTilha (Roberto Mibielli)

MIBIELLI, Roberto. ParTilha. Boa Vista: edição do autor, 2013.


Sinopse 
Coletânea de poemas que partilham com público as experiências e experimentações literárias e poéticas do autor, além de abordar os temas carinho (amor, amizade e afins), sexo (erotismo) e solidão (estupefação diante de um mundo cada vez mais doido). 

Informações complementares 
Primeiro livro da série Máfia do Verso, que publica livros de poemas em coopeativa, em que a venda de uma obra financia a publicação seguinte de outro autor.

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terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Pouco verbo (Sony Ferseck)

FERSECK, Sony. Pouco verbo. Boa Vista: edição da autora, 2013.


Sinopse 
Coletânea de poemas sobre temáticas diversas, entre as quais o feminismo, a topofilia, o amor e críticas sociais. 

Informações complementares 
Segundo livro da série Máfia do Verso, que publica livros de poemas em coopeativa, em que a venda de uma obra financia a publicação seguinte de outro autor.

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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Terreiro de Makunaima (Jaider Esbell)

ESBELL, Jaider. Terreiro de Makunaima – mitos , lendas e estórias em vivências. Belém: Cromos, 2012.


Sinopse 
Coletânea de dez contos que abordam os costumes, lendas, histórias e vivências da etnia Makuxi.

Informações complementares 
Livro publicado com recursos da Bolsa Funarte de Criação Literária 2010.

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terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Animais ameaçados de extinção. v. 6 (Zezé Maku)

MIRANDA DE AQUINO, José. Animais ameaçados de extinção. v. 6. Boa Vista: edição do autor, 2018. 

Sinopse 
Sexto livro da coleção Literatura de Cordel Ecológico Infantil, que reúne poemas sobre animais brasileiros ameaçados de extinção, voltado ao público infantojuvenil. Em outras obras, o autor usa o nome Zezé Maku.

Ilustração
Luiz Feitosa

Informações complementares 
Traz encarte: para pintar e criar.

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Animais em extinção v. 2 (Zezé Maku)
Animais ameaçados de extinção. v. 3 (Zezé Maku)
Amazônia e animais ameaçados de extinção v. 4 (Zezé Maku)
Animais ameaçados de extinção v. 5
Contos que vou contar (Zezé Maku)
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terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Contos de amor, contos de dor: sentimentais e trágicos (Nenê Macaggi)

MACAGGI, Nenê. Contos de amor, contos de dor: sentimentais e trágicos. [s.l]: [s.n], [1976-1978].



Sinopse 
Livro de contos românticos e trágicos.

Informações complementares 
Há textos acadêmicos e documentos oficiais em que esta obra consta como editada em 1988 pela Imprensa Oficial de Manaus. Todavia, um exemplar do livro com autógrafo da autora assinado em 19 de abril de 1978 indica que a edição é anterior. Soma-se a isso o fato de textos publicados em jornais listarem obras de Nenê Macaggi, presume-se, por ordem cronológica, citando "Contos de amor, contos de dor" entre os livros "A mulher no garimpo" (1976) e Dadá Gemada-Doçura-Amargura (1980). Com isso, deduz-se que a obra foi publicada entre 1976 e 1978.

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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Dois papas: meio filme, meio podcast


Continuo minha incursão pela crítica dos filmes brasileiros indicados ao Oscar 2020. Agora é a vez de Dois Papas.

Dirigido por Fernando Meirelles, Dois Papas parece um filme para ser ouvido. Sim, na prática, o
mais importante ali são os diálogos. Visualmente o filme é bem estático: ficamos vários momentos diante de Bento XVI e o futuro Papa Francisco sentados ou caminhando, enquanto conversam. Mas, demos o braço a torcer, que diálogos! Davam um baita de um livro. Dava, não: já deu.

Talvez dizer que o filme é um roteiro adaptado ajude a entender essa sensação de a história ser meio paradona. Dois Papas é uma adaptação do livro de mesmo nome. Acontece que se trata de um livro não ficcional. Portanto, não é uma obra literária que conta uma história, mas um texto que expõe ideias. Transformar um livro do gênero dissertativo (uma grande redação de vestibular) em uma história de cinema não é uma tarefa fácil. O fato de o roteiro do filme e o livro serem escritos pelo mesmo profissional (Anthony McCarten) parece não ter ajudado muito nesse ponto.

Além de um conteúdo denso, Dois Papas tem uma escolha de narrativa visual muito potente: muitas vezes, nos deparamos com uma câmera trêmula, como se estivéssemos assistindo a um documentário. Tudo a ver, já que o filme é baseado em uma história real. Muito bom! 

E vc? Assistiu? O que achou?

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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Déjà-vu: o espírito de Elena em Democracia em Vertigem

Resolvi falar das minhas impressões sobre nossos representantes no Oscar 2020: 'Democracia em Vertigem' e 'Dois Papas'. Sorte a minha ambos estarem disponíveis na Netflix! 

Comentarei mais pontos negativos que positivos, o que não significa que os filmes sejam ruins.

Começo por ‘Democracia em Vertigem’, de Petra Costa. 

Cada história, não importa se ficcional ou não, precisa de voz própria. Do contrário, parecem aquelas dublagens mal feitas de filme antigo. 


No documentário dirigido por Petra Costa, a voz que nos fala ao ouvido é a mesma do documentário ‘Elena’, da mesma diretora. Sim, Petra é a narradora dos dois documentários. Mas mais que isso: o tom é o mesmo. Em ‘Democracia em Vertigem’ somos conduzidos, por sua fala sussurrada, ao mesmo sentimento de melancolia que ouvimos em Elena. 

O problema é que são histórias diferentes. Ainda que o sentimento de tristeza seja um ponto de vista em comum em ambas, é difícil se convencer de que a dor de perder a irmã que se suicida seja a mesma de ver um processo de impeachment presidencial que se acredita ser golpe. 

Petra até tenta mostrar como a sua história pessoal e de sua família se interliga com a história do País e das figuras políticas retratadas no documentário: um avô empreiteiro cuja construtora prestou serviços para diferentes gestões do Governo Federal, um parente próximo casado com familiar de Aécio Neves, a família dividida nas eleições de 2018. Mas, na minha avaliação, a tentativa, ainda que bem sacada, não chega a ter o resultado esperado. 

Outra crítica é o fato de o documentário trazer pouca novidade: na prática, é um grande apanhado do que já vimos no noticiário, algo como uma retrospectiva televisiva de fim de ano. Por isso, para mim, soa estranho a crítica de que o documentário é uma ficção (sic!). 


Uma passagem digna de aplausos é a análise que a narradora faz da imagem com Dilma, Lula, Marisa e Temer na rampa do Palácio do Planalto no dia da posse. Presidenta e vice estão distantes: Dilma e Temer não seguram a mão um do outro. A presidenta está de mãos dadas com Lula, enquanto o vice está deslocado na cena. 

E vc? Assistiu ao documentário? Gostou? Concorda com o que eu disse? 


A próxima análise é de Dois Papas, de Fernando Meirelles. Aguarde.

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terça-feira, 4 de fevereiro de 2020